quinta-feira, maio 27, 2004

A arte de ser ex...




Sou uma ótima ex. Diante de várias histórias que ouço, com ex infernizando as vidas de amigos e conhecidos meus, penso que realmente sou uma ex muito legal. Não ligo no meio da madrugada pedindo pelo-amor-de-deus pra voltar, não fico insistentemente passando pela casa dos outros, não faço escândalo ao vê-lo acompanhado da nova namorada, não arruíno festas de formatura com pedidos inapropriados de casamento.
Fico sempre na minha. Não incomodo, não procuro notícias, não mando flores, nem emails com textos que poderiam incriminar.
Não falo mal do ex para quem nem teve a chance de conhecê-lo (e muito menos pra quem teve), não fico provocando mal estar fazendo questão de abraçá-lo fortemente na frente de sua atual, muito menos tento monopolizar sua atenção quando em grupo de amigos.
Acho que o simples fato de se tornar ex não dá o direito de infernizar a vida de quem quer que seja, muito menos da/o atual do seu/sua ex.


Bem que já disseram que só se conhece verdadeiramente alguém quando este se torna ex...


segunda-feira, maio 24, 2004

Tirinhas de jornal
Essas duas tirinhas eu li na mesma semana, no jornal. Achei ambas muito legais, dentro de contextos diferentes. A primeira, é muito a minha cara, e já ouvi cortes iguais, devido a comentários iguais. Acontece.


A segunda, fala sobre uma nova realidade, de forma muito bem humorada. Me faz lembrar de que, não é de hoje, eu conheço muito mais mulheres interessantes, solteiras e querendo relacionamento do que homens na mesma situação. Os chamados "bons partidos" já estão todos acompanhados (muitos, inclusive, de gosto bem duvidoso, com mulheres que bem poderiam ser abandonadas, vide o tratamento que dão aos seus respectivos), e os solteiros, bem, não se mostram de muita valia, honestamente.



Ps: E dando os devidos crédito ao autor das duas tirinhas. O cartunista Alberto Alpino é aqui da terrinha, tem um humor bem legal, já ganhou prêmios nacionais. Quem quiser curtir mais histórias com Luiza e Sam, olhe diariamente no jornal A Gazeta. É o talento capixaba se mostrando e sendo valorizado.


quinta-feira, maio 20, 2004

Love Songs
Eis que uma colega da faculdade chegou aos 21 intocada, e resolveu dar um basta na situação. Cercou-se da turma, aqui resumida a dois homens e três mulheres.

-Não agüento mais. O Fábio fica nessa de respeito e eu aqui, subindo pelas paredes.

-Não é mole não. respondeu Marcinha, sincera.

-Mas tipo, nada, nada?- quis saber Aída.-Ele também é virgem?

-Que nada, ele já aprontou bastante por aí, antes de começarmos a namorar. Mas vá lá, estou preparando uma cilada. Ele não perde por esperar. Só que eu não sou o que se pode chamar de ousada.

-Não brinca.- todos, em uníssono.

-Pois é, tô querendo umas dicas.

Cada membro do "conselho" se encarregou de um detalhe específico. Uma ficou com o Ministério Extraordinário do Vestuário (com conselhos espetaculares, como usar vestido para facilitar e não deixar o pretendente com sono!), outra com o Ministério da Saúde (Cosméticos e Cia, todo cuidado é pouco com alergias), e a terceira se dedicou à culinária & decoração (pratos afrodisíacos). Para a ala masculina, sobrou o papo "hard core".

-Lúcio, o que uma mulher pode fazer na primeira vez, que não deixe o homem retraído, mas que também não fique insatisfeito?

-Acho que uma punheta. É, tá de bom tamanho. Ele não vai te olhar nem como carmelita, nem como rampeira. De início, dá pro gasto.

-... (silêncio)

-Qualé, pessoal! Ela já tem 21, é agora ou nunca!

-Ok... e Merry, com seu gosto eclético, quero dicas de música. O que ouvir nesta hora tão especial?

Puxei na memória, fiz duas listas e entreguei.

-Vejamos... Sade, Dido, Chico Buarque, Sixpence None the Ritcher, INXS, Cranberries, Adriana Calcanhoto. Muito bom! E esta outra?

-Esta segunda lista é para daqui uns meses, guarde-a com sabedoria.-alertei- É extra-oficial, dirty sex.

-Sidney Magal e Wando?? Tá louco, alguma mulher escuta isso?

As outras meninas suspiraram.

Tempos depois ela confessa:

-Ontem, escutei "O meu sangue ferve por você".

-Grande "Sidão".



(Por uma questão de privacidade, todos, exceto, talvez, os cantores, tiveram nomes trocados.)

By Merlin


quarta-feira, maio 19, 2004

By Merlin
A cantada

Azarada, bate-papo, cantada; caô;, chegada, clima, conversa, dinâmica, encoxada, flerte, gentileza, homérica, igualdade, jogada, lero-lero, marcação, momento, namorada, naquela, ocupada, papo, paquera, quer-que-quer, rolar, sentimento, tesão, 171, visada, xaveco, zig-now.

Mesmo indo de A a Z, conhecendo tudo sobre o assunto, qual franco-atirador, "bon vivant" ou pegador, por melhor que seja, não passou pela seguinte situação:

-Oi. -diz, com aquele ar sedutor, quase um Bogart.

-Não. -a resposta, com um ar quase germânico safra 1940.

-Eu estava te olhando e pensei... (uma tentativa de manter o diálogo, o que se mostra catastrófica, como visto adiante)

-Você não me ouviu? NÃO. Se quer agradar uma mulher, sempre ouça o que ela diz.

-Mas aí eu desistiria.

-Exatamente.

-Com sua licença, Satã.

O quase Bogart busca a solidariedade dos amigos, na mesa.

-E aí? Agradou?- pergunta o Almeidinha.

-Nada, rapaz. A mulher é uma espécie de Hannibal Lecter. Fez um joguinho de palavras e me confundiu.

Há quem diga que "não existe mulher difícil, existe a mal cantada". Concordo, em parte. Vejo nosso idioma, a última flor do Lácio, como um potente, ainda que latente, afrodisíaco. Como diria meu tio David, um gênio das frases feitas, "um homem que domina o português não precisa nem de KY". Contudo, há uma observação a se fazer. Já me dei bem na noite mandando um papo "mais-ou-menos". Por outro lado, já fiquei a ver navios após ter lançado mão de uma lábia por demais engenhosa, que misturava Camões e Nelson Rodrigues. Encaremos os fatos: se ela permitiu que você se aproximasse tempo o suficiente para falar, é sinal que foi com a sua cara. E desde que o papo não seja um desastre completo, há boas chances de sair para o abraço, literalmente. Por mais que nosso orgulho custe a admitir, antes da cantada, é necessária aquela química, a troca de olhares, o aguardado sinal. E claro, quando se está numa casa noturna, restaurante ou outro lugar de iluminação e/ou ambiente não propícios para um contato visual mais detalhado, a coisa toda vai por água a baixo. A mulher não olha, não dá a menor condição, o cara então analisa a cintura e a bunda (a primeira precisa ser bem mais estreita que a segunda, este é um dos poucos requisitos para a escolha da parceira. Característica ancestral, mostra que o velho neandertal já sabia das coisas) e chega junto. O resultado é previsível. Um fora daqueles.


terça-feira, maio 18, 2004

História de alguém
O mesmo número de telefone aparecia constantemente na conta do celular do Pai. Ela não se fez de rogada; ligou para o número e descobriu o que já desconfiava havia tempo: seu pai tinha uma amante. Que sabia ser ele casado, mas preferia ter-lhe assim, pela metade, a ter que abrir mão dele.
Houve briga na família, divórcio foi mencionado. Até que ele prometeu encerrar o caso com a amante, não sem antes muito relutar.
A bebida, porém, continuou por perto. Daquela amante, o Pai não abriria mão. Companheira de todas as horas, como de costume. E tudo parecia ter voltado ao normal. Até que outra briga surge, envolvendo agora esta amante, mais antiga. Mais discussões e promessas de tratamento. Em a primeira crise de abstinência, potencializada pela droga prescrita pelo médico, foi-se a casa pelos ares. Móveis e eletrodomésticos eram armas nas mãos do Pai, que os jogava insistentemente contra todos em casa. Nem o cão escapou. Ninguém consegue impedir, nem o filho mais velho, que prefere ficar alheio a tudo. Só com a chegada da polícia a situação foi controlada. E o pai, internado.
Ela, então, começa a pensar em tudo o que o Pai destruiu. E sente raiva, e vontade de tomar satisfação. Havia dias quem ao dormia, sempre a postos. Suas forças estavam exauridas. Aliviava-se de o pesadelo ter acabado.
E novamente o telefone toca. Do outro lado, a amante queria notícias. Ela fica devastada. A confiança depositada na palavra do Pai havia se mostrado inválida. Foi, então, à CTI, e ameaçou bater nele se se encontrasse novamente com qualquer de suas duas amantes. Na discussão, o Pai confessa já ter usado cocaína. Seria sua terceira amante, esta que ligou. As duas primeiras, por algum motivo, haviam passado despercebidas, ou sem causar alvoroço. Ela não sabe ainda, mas essa confissão a colocou mais próxima do Pai. Ela continua lutando. Por ele e por si mesma.



terça-feira, maio 11, 2004

Gosto mesmo!
Já faz algum tempo que tive a curiosidade de assistir a um seriado do canal Sony, onde 5 gays "arrumam" a vida de um homem hétero. Assistir a Queer eye for the straight guy é um dos momentos mais divertidos do meu final de semana. Eu rio muito, principalmente dos comentários ao final do programa, quando os apresentadores apreciam seu objeto de intervenção agir sem a presença deles.
Pra quem não conhece o programa, são 5 gays, cada um "especializado" em uma área, como gastronomia, cultura, roupas, decoração e aparência, que vão ajudar um homem hétero a mudar esses aspectos de sua vida, normalmente para um evento em específico: conhecer os pais da namorada, pedí-la em casamento, buscar patrocínio para evento, receber a visita de amigos da infância. O resultado disso tudo é uma mudança geralmente radical no visual do homem, e na sua moradia também. Essa mudança é sempre bem vinda (até hoje não vi nem ouvi falar de ninguém que tenha recusado, mesmo porque é preciso se inscrever para participar), pelo homem e pela mulher que o acompanha. Ao final, ficam ambos deslumbrados com tudo o que os 5 hostess são capazes de fazer na maior facilidade. E são coisas simples, que necessitam apenas de bom gosto e bom senso.
Mas estou escrevendo tudo isso porque outro dia li uma reportagem em uma revista masculina em que o autor, provavelmente por não ter sido sorteado ou por simplesmente não ter coragem de assumir pra si mesmo que tudo fica muito melhor ao final do programa, critica seriamente a idéia do programa, alegando que o resultado final põe o homem hétero como gay. Não acho, não acho mesmo. Acho que, assim como suas companheiras mesmo demonstram, todas as mudanças, seja no visual, seja no trato para com outras pessoas, os homens que participam do programa ficam de fato muito mais atraente aos olhos femininos. E aos olhos gays também, com certeza, afinal, as mudanças ocorrem pelas mãos deles.


Para quem tiver curiosidade de ver, Queer eye... passa na Sony, domingo às 20:30. Nem precisa dizer que é uma ótima opção ao chato Fantástico...


segunda-feira, maio 10, 2004

(i)Lógica
Então quer dizer que, só porque eu me acabei de chorar quando ela morreu, sofri imensamente a cada recaída em sua luta contra a doença, perdi um pedacinho de mim ao receber a notícia de seu óbito, não posso ter outra companheira?
Tenho que forçadamente achar que o sofrimento ao final faz perder o valor de todas as alegrias que passamos juntas? Que as suas últimas semanas de sofrimento e dúvida empalideceram todos os milhões de momentos maravilhosos que vivemos?
Definitivamente, isso não faz o menor sentido pra mim...


quarta-feira, maio 05, 2004

E como um dos meus melhores papéis é surpreender, resolvi eu mesma jogar minha vaquinha do precipício. Também, toda vez que eu ia ordenhar ela me dava coices, fugia de mim e me tratava de forma que ninguém merece ser tratado. Por mais que eu cuidasse dela, investisse tempo e dedicação, nunca me tratou decentemente. Tudo bem que ela também já dava sinais de que não estava contente com minha presença. Mas ao menos podia fazer saber de uma forma melhor, né?
E lá se vai a vaquinha, morro abaixo. Sei que não vai morrer imediatamente, ainda vai ser mantida viva por aparelhos durante algum tempo. Mas já tem data certa pra desligá-los: final do mês.


E uma nova vida se descortina diante de mim.


terça-feira, maio 04, 2004

Nova responde...
Boa Tarde

sou muito insegura no amor, não sei como lidar com isso. Agora estou num relacionamento em que tenho total liberdade, tudo que sempre quiz, mas essa liberdade me trouxe medo, medo de perder meu namorado, pois ele também adora liberdade e ele tem 30 anos de diferença, eu com 22 e ele com 52, e por isso também que se torna mais difícil para mim, pela experiência dele, quantas mulheres já não passaram pela vida dele. Não quero perdê-lo de forma alguma, eu e ele somos sagitarianos. Gostaria de um conselho, de como posso lidar com ele sem perdê-lo?

bjs XXX


Esse email me foi enviado semana passada, por uma leitora de meu blog. Fiquei pensando durante algum tempo sobre essa questão que foi apontada. Vamos aos fatos. Primeiramente, os dois são sagitarianos, e é sabido que dois bicudos não se beijam. Pessoas de personalidade muito iguais, idéias iguais, são boas pra bater papo, mas nem tanto pra manter um relacionamento tão íntimo. Pode haver desavenças de ambos os lados, visto que suas características serão sempre acentuadas.
Quanto ao fato da diferença de idade, da mesma forma como isso te deixa insegura, tente ver pelos olhos dele. É um homem que, por mais que já tenha vivido muito, está exatamente na situação inversa da sua: cheia de vontade de viver mais. Enquanto você o vê como alguém mais maduro, ele a vê como alguém que poderia ter qualquer homem, e por isso mesmo poderia largá-lo a qualquer momento. Isso vai deixá-lo inseguro. Se o passado dele a deixa com pensamentos confusos, o seu futuro o deixa da mesma forma. E, se pararmos pra pensar que no passado não se mexe, mas o futuro somos nós quem fazemos, eu diria que, dos dois, ele tem muito mais razão pra se sentir inseguro do que você.
Você diz que ambos gostam de liberdade. Toda liberdade tem seu preço. Sua liberdade a faz pensar que ele talvez a compare com outras de seu passado. A liberdade dele o faz pensar que você pode resolver que quer alguém mais "disposto".
E se você se angustia tanto pelo fato de ele já ser experiente, que tal pedir que ele lhe ensine novidades? Tenho certeza de que você vai se surpreender com as novidades que você mesma pode ensinar a ele, exatamente por serem de duas gerações diferentes.


Ps: Alguém gostaria de falar mais alguma coisa?
Ps2: Confesso. Agora me senti o máximo! Eu, dando conselhos??? Quem poderia imaginar...



Teleatendimento
- Eu gostaria de falar com a Sra. Morgana...
- É ela...
- Senhora, eu sou da editora Abril e gostaria de falar-lhe sobre sua assinatura da revista Veja, que está para vencer, e...
- Ah, sim, eu não quero fazer renovação. Pode cancelar.
- E qual seria o motivo, senhora?
- Ah, é uma revista muito tendenciosa...
- Então, a senhora não deseja mais receber a revista porque ela fala de assuntos atuais, que estão acontecendo?
- ... ( ! )



Bem que me avisaram que não precisa ser muito inteligente pra trabalhar em telemarketing...


contato
morgana.blog@bol.com.br
valblog@hotmail.com

Eu sou
Mulher, curiosa, criativa, crítica, questionadora, irônica, ética, nada easy-going.

E quero
Um emprego decente, uma viagem a Nova York, uma casa com quintal pra colocar meus cães.

Eu gosto
Música, Cinema, Teatro, Praia, Sexo, Montanha, Chocolate, Chantilly, Nutella, Morango, Amigos, Feriado, Festas, Brad Pitt, Cães, Viagens, Camarão, Carinho, Beijo na boca (não necessariamente nessa ordem).

Já me chamaram de
Excêntrica, preconceituosa, patricinha, irreverente, impessoal, fria, amiga, amante, eclética, contraditória, consciência, presunçosa.

Eu vejo
O Fabuloso Destino de Amèlie Poulain
Vida de Inseto
Sexto Sentido
Toy Story
Brumas de Avalon
Era do Gelo
Threesome
Amnésia
Matrix
Monstros SA
Fuga das Galinhas
Blade Runner
Conta Comigo
Dogma
Alta Fidelidade
Quero Ser John Malkovitch
Pulp Fiction
O Silêncio dos Inocentes
Perfume de Mulher
Bram Stocker's Dracula
Seven
Procura-se Amy

Eu ouço
Madonna, Paralamas, Skank, Marisa Monte, U2, Dire Straights, Rita Lee, Marina Lima, Cranberries, Simply Red, The Smith, Sade, Titãs, The Police, Queen.
Eu leio
Eu li, tudo no passado remoto, bem distante.
Recomendo
.:Blog do Aguilar
.:Boca do Caos
.:Crônicas Casuais
.:É na estrada que se perde o caminho...
.:Foi engano
.:Já surtei!
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.:Na garganta
.:O Mutante
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.:Por uma vida menos ordinária
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Visito
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