quarta-feira, julho 28, 2004

Com o tempo vou aprendendo...
Cheguei em casa e meu filho não me parecia muito bem.  Sim, agora tenho um filho, todo peludo, com direito a barbicha e tudo.  E ele é bem festivo.  Só que nesse dia festa não houve.  Apenas um olhar meio fixo.  Deitei-o na cama, de barriga pra cima, como ele mais gosta.  E foi aí que tomei um susto.  Um nódulo do tamanho de um dedo cruzava o pintinho dele, bem no meio.  Lembrei que haviam me ligado pra dizer que a urina dele estava escura demais e com cheiro muito forte, e já pensei em pegar o carro e percorrer metade da cidade para levá-lo ao veterinário.  Antes, peguei o telefone para me garantir que, àquela hora, ainda havia profissional para atender-nos.  Aproveitei e falei do ocorrido, sempre com ele no meu colo.  Quando o viro novamente, a ?coisa? sumiu.  E fiquei ainda mais assustada.  O veterinário começou a descrever o que eu estava vendo, e aquilo me deixou feliz, pois ele sabia do que se tratava:  não era nada demais.  Ele estava excitado, apenas.

 Acho que vou ter que me acostumar com o fato de que ele agora é um adolescente.  E daqueles que passa hooooooras no banheiro.



segunda-feira, julho 26, 2004

Quatro pilares
Essa semana assisti pela primeira vez a um seriado que passa no People & Arts:  Coupling.  Já havia ouvido que deveria ser uma versão londrina de Friends, mas pelo único episódio que eu vi, percebi que a temática é bem mais adulta.
Nesse episódio, em meio a uma discussão sobre o direito de um homem, em um relacionamento estável, em gostar e assistir filmes pornôs lésbicos, este diz que os quatro pilares da masculinidade heterossexual são:  mulher pelada, meias de seda, lésbicas e o Sean Connery como 007.
Gostei da lista.  E gostaria de saber se os meus leitores se identificam com ela.
E aí?



Efeito Borboleta
A teoria do caos diz:  o bater de asas de uma borboleta pode causar um furacão do outro lado do mundo.  A partir daí, o roteiro de Efeito Borboleta  vai tentar mostrar que qualquer modificação que se faça em sua história tem consequências enormes.
Já há uns 10 anos eu me lembro de ter tido essa conversa com meu pai.  Uma mudança de decisão influencia em toda uma sequência de ações a seguir.  E o resultado muitas vezes não é o que se espera.
Ashton Kutcher é a estrela desse filme de pouca divulgação, porém de roteiro marcante.  Ele vive o drama de, desde muito pequeno, sofrer de momentos de amnésia, geralmente quando sob muito stress.  Seu pai está trancafiado em um instituição para doentes mentais, por ter atitudes não compatíveis com a vida em sociedade.  Sua mãe é uma faz tudo, inclusive pelo filho.  Para tentar entender suas crises de memória, é sugerido que mantenha um diário, alimentado com frequência.  É a partir dele que descobre a possibilidade de voltar no tempo exatamente aos momentos de blecautes mnemônicos, quando é possível até mesmo mudar o curso da história.  Mas apenas ao fazer isso pela primeira vez é que se dá conta de que alterar o curso da história pode trazer efeitos inesperados.
Gostei.  Valeu o ingresso.  Mas eu gostaria mais se o final fosse o alternativo, que também chegou a ser filmado, mas que causou controvérsias.  Achei bem hollywoodiano, mas apenas o final.
Corram pra assistir.




quinta-feira, julho 22, 2004

Palavras
'Cê sai de perto, eu penso em suicídio...
Mas no fundo eu nem ligo...
 
Sonhei muito com essa palavra hoje.  Cenas.  Momentos. 
 
Quantas noites em claro eu passei tentando te esquecer.
Quando à noite eu consigo dormir, eu sonho é com você.
A me dizer: para não ter ilusões que entre nós não pode ser.
E é mesmo assim, nem mesmo nos meus sonhos eu posso ter você pra mim.
 
Esse trecho toca over and over na minha mente, depois de ontem.  E não consegui entender do que ele fala.




segunda-feira, julho 19, 2004

Sobre filmes
   
 
Eu odeio gatos.  E o primeiro Shrek também não me desceu, ainda mais porque saiu juntinho com Monstros SA, que eu amei.  Mas Shrek 2 vale à penas pela simples presença desse aí de cima.
Ai, ai...
 
Andei vendo Homem Aranha 2, Irmão Urso (animação), Cazuza, O dia depois de amanhã - entre outros tantos que não me lembro.  Do primeiro, digo que aguardo o terceiro, principalmente pela quantidade de gente de NY que viu a cara do Homem Aranha.  Do segundo, como todo bom filme de animação, me fez chorar.  Diversão com as crianças.  Cazuza explica exatamente o louco (termo que me reservo o direito de não explicar) que ele era, e a relação dele com a mãe sendo a causa de todas as escolhas que ele fez pela vida (a frase dele, durante o café da manhã com ela diz tudo:  Eu sou perfeito!).  O dia depois de amanhã tem efeitos especiais muito legais.  Também vale a diversão.
Mas meu voto ainda fica com o Gato de Botas, digo, Shrek 2.  Ah, e existem rumores de um filme só dele, tamanho o sucesso do personagem.  E já houve confirmação de participar do Shrek 3 (que, juntamente com o 4 está em produção - lançamento em 2006 e 2009, respectivamente).  Como eu sei disso?  Ora, sou bem informada... 




quarta-feira, julho 14, 2004

Eu quero!
Quero um homem apaixonado, um homem que cuide de mim, que esteja ao meu lado, que olhe para mim e se veja refletido, que queira estar comigo, que me leve pra passear, que me faça sonhar, que se importe, que me curta, que dialogue, e se faça presente.
Quero um homem para amar, para compartilhar, para desejar e pra crescer. Para fazer e acontecer.
Quero um homem pra viver!


Erros
Estarei eu incorrendo novamente nos mesmos erros?
Todos, repito, todos os meus ex-namorados podiam menos do que eu.
E em várias formas: inteligência, independência, respeito ao outro, pró-atividade, enfim, sem acrescentar muitas coisas para não ficar chato.
Mais uma vez isso parece acontecer. Já fiquei pensando se eu atrairia esse tipo de homem, mas isso seria ingênuo demais de minha parte, supor que não participo ativamente de minhas escolhas amorosas. Donde concluí que eu acabo sempre me aproximando de homens assim.
Sei que tenho uma alta tendência a ser mãe dos outros, mas isso também já é burrice, não?



Quando será que eu vou aprender a escolher alguém igual?
....................................................................................................................................................


Meninas, quando forem depilar, cera quente ou fria, tomem um doril ou similar antes, viu? A dor fica muito mais suportável. Descoberta acidental.


segunda-feira, julho 05, 2004

Santa ignorância!!!!!
Quantas e quantas vezes já não fui chamada de má-influência... Desde pré-adolescente, quando as mães das minhas coleguinhas arrancavam os cabelos a cada dia em que eu tentava convencê-las (minhas colegas) de que o fato de haver brincado no dia anterior não deveria ser impedimento para que se brincasse naquele dia também. Aceitar um "não, porque não" era, pra mim, sinônimo de burrice. Haveria de se ter uma justificativa plausível, minimamente.
Com o tempo, as más influências foram-se modificando. Fulana não poderia ficar próxima a mim porque eu não a deixaria estudar. E se alguém ficasse de recuperação ou reprovada, então? Culpa total da presença da Morgana (que não era Presença de Anita, mas arrepiava os cabelos das mães assim mesmo). Interessante que eu, apesar dos meus anos de recuperação escolar, nunca fiquei reprovada.
Maturidade. (Ou não, vai saber...) Novos relacionamentos, novas atitudes. Ou assim eu esperava. Só que agora são as namoradas dos meus amigos e os namorados da minhas amigas quem me acham má influência. Acham todos que sou poderosa a ponto de fazer com que seus amados os traiam, ainda que não desejem isso. Que o fato de eu falar abertamente sobre traições, e sobre casos pelos quais já passei, ou que simplesmente ouvi, fará com que seus respectivos saiam por aí loucamente a agarrar o primeiro que lhes aparecer. E que o fato de eu fazer com que questionem certas regras de "eu posso, você não" ou "faça o que eu digo, não faça o que eu faço" fará com que fiquem rebeldes.
Como são ingênuos esses seres. Acham mesmo que seus escolhidos são marionetes nas mãos de alguém? Acham que são influenciáveis ao ponto de, mais tarde, dizer que o que fizeram foi por "culpa" de Morgana? Ou que eu, obviamente, os enfeiticei para que agissem de forma tão condenável?



Realmente é muito mais fácil acreditar que aqueles a quem amamos só fazem coisas que nos atingem quando tremendamente influenciados por outros. "Meu filho só usa maconha, rouba e mata porque os amigos o obrigam". E que sejam abençoados por essa ignorância!


contato
morgana.blog@bol.com.br
valblog@hotmail.com

Eu sou
Mulher, curiosa, criativa, crítica, questionadora, irônica, ética, nada easy-going.

E quero
Um emprego decente, uma viagem a Nova York, uma casa com quintal pra colocar meus cães.

Eu gosto
Música, Cinema, Teatro, Praia, Sexo, Montanha, Chocolate, Chantilly, Nutella, Morango, Amigos, Feriado, Festas, Brad Pitt, Cães, Viagens, Camarão, Carinho, Beijo na boca (não necessariamente nessa ordem).

Já me chamaram de
Excêntrica, preconceituosa, patricinha, irreverente, impessoal, fria, amiga, amante, eclética, contraditória, consciência, presunçosa.

Eu vejo
O Fabuloso Destino de Amèlie Poulain
Vida de Inseto
Sexto Sentido
Toy Story
Brumas de Avalon
Era do Gelo
Threesome
Amnésia
Matrix
Monstros SA
Fuga das Galinhas
Blade Runner
Conta Comigo
Dogma
Alta Fidelidade
Quero Ser John Malkovitch
Pulp Fiction
O Silêncio dos Inocentes
Perfume de Mulher
Bram Stocker's Dracula
Seven
Procura-se Amy

Eu ouço
Madonna, Paralamas, Skank, Marisa Monte, U2, Dire Straights, Rita Lee, Marina Lima, Cranberries, Simply Red, The Smith, Sade, Titãs, The Police, Queen.
Eu leio
Eu li, tudo no passado remoto, bem distante.
Recomendo
.:Blog do Aguilar
.:Boca do Caos
.:Crônicas Casuais
.:É na estrada que se perde o caminho...
.:Foi engano
.:Já surtei!
.:Meu mundo paralelo
.:Na garganta
.:O Mutante
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